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Out There – 1° Temporada | Um achado para a boa comédia

Out There (Lá Fora, na tradução livre) é uma série animada da televisão americana do gênero drama/comédia criada por Ryan Quincy (envolvido também com a série animada South Park) que foi originalmente lançada em 22 de Fevereiro de 2013. Neste mês de junho, Out There chegou ao catalogo de serviços de stream da Netflix,e como consequência disso, decidimos fazer uma resenha sobre a série e apresentar alguns motivos pelos quais você deveria assistir a mesma.

A série animada narra as desventuras da “era da chegada” do socialmente desajeitado Chad, seu irreverente irmão Jay, e seu melhor amigo Chris. Vivendo na pequena cidade de Holford, os rapazes vagueiam numa paisagem surreal, sombrio, enquanto esperam pelos seus últimos anos de adolescência da melhor forma que puderem. Ao longo do caminho, os telespectadores também conhecem os pais conservadores de Chad, Wayne e Rose, assim como a mãe de Chris, Joanie, e seu namorado desastrado, Terry.

Out There - 1° Temporada | Um achado para a boa comédia

Out There começa sua jornada quando Chad parte em busca de um amigo com quem possa dividir suas aventuras, histórias e tudo mais o que puder na pequena e pacata cidade de Holford, até que em uma situação um tanto quanto cômica, se depara com Chris a quem vê como uma grande oportunidade de realizar seu desejo.

Naturalmente, o protagonista Chad se caracteriza como o típico garoto americano de perfil “loser”, sendo uma pessoa socialmente desajeitada, e basicamente invisível. Por sua vez, Chris também é o típico personagem que está longe de ser o exemplo de “winner”, mas que ainda sim, demonstra um jeito irreverente e de pura ousadia para alcançar seus planos ambiciosos. Como um todo, são dois personagens que, embora sejam diferentes, conseguem se complementar.

Out There - 1° Temporada | Um achado para a boa comédia

Com o desenrolar da amizade entre Chad e Chris, a colisão entre suas famílias contrastantes se tornam inevitável. De um lado temos a conservadora família de Chad que seguem os bons costumes dos valores familiares, do outro, a família de Chris que, embora não seja tão exemplar assim, faz jus ao bons valores de autenticidade que fazem o “Estados Unidos da América grande”. O interessante aqui é que, esses contrastes entre as famílias são explorados de uma maneira agradável, de forma que acabe por aprimorar a intensidade por trás dos personagens protagonistas.

Não esquecendo de mencionar os personagens secundários, Out There consegue apresentar uma paleta relativamente pequena e, em quase toda sua totalidade, rasa. No entanto, vale notar que os personagens secundários se mostram efetivos para a realização das tramas propostas nos episódios e que, a sua maneira, desenvolvem a atenção e motivações de seus protagonistas.

Out There - 1° Temporada | Um achado para a boa comédia

Contando com uma temporada de 10 episódios, Out There consegue em 22 minutos por episódio, apresentar um roteiro progressivo e com uma ousadia agradável. Junto a isso, a temporada consegue apresentar situações recorrentes de protagonistas tipicamente “losers”, sem abrir mão de sua perspectiva e próprios caminhos de autenticidade.

Cercado por bons diálogos, objetivos e que certamente arrancam alguns bons risos de sua audiência, o roteiro por trás dos episódios de Out There, consegue desenvolver não só seus protagonistas, mas também, muitos dos personagem que os rodeiam, trazendo “valores a serem aprendidos” por Chad e Chris sincronizados a suas intensidades e mais importante, a maturidade.

Out There - 1° Temporada | Um achado para a boa comédia

Como um todo, Out There é uma série animada que possui uma roteirização simples, mas certamente agradável, com um nível de comédia calma e tranquilo, que não abre mão de sua perspectiva e próprios caminhos de autenticidade. Com personagens divertidos a suas maneiras, diálogos agradáveis, situações interessantes e bons plot twists, Out There se consagra como um achado para a boa comédia e que certamente vale o tempo de entretenimento.

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Escrito por Isaias Setúbal

All I hear is doom and gloom. And all is darkness in my room. Through the night your face I see. Baby, come on. Baby, won't you dance with me?

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