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Bons Meninos | O humor da ingenuidade à flor da pele

Personificando uma fase da vida das pessoas de uma maneira genial

Filmes que exploram a comédia do cotidiano não são novidades, ainda mais quando lembramos do inesquecível “Superbad” (2007), realizado com adolescentes que desejam perder a virgindade no último ano letivo. “Bons Meninos” apresenta uma mesma jornada pela conquista da vida, mas de forma ingênua e cheia de nuances positivas.

Dirigido e escrito Gene Stupnitsky (The Office), “Bons Meninos” transforma situações meramente normais em coisas mirabolantes pela simples magia do inusitado. Visto pelos olhares de alguém que entrou na idade das glórias e desespero, a adolescência.

Bons Meninos | O humor da ingenuidade à flor da pele

Três amigos, Max (Jacob Tremblay), Lucas (Keith L. Williams) e Thor (Brady Noon), os rejeitados da escola, o que não é nenhuma novidade no gênero, querem ser os mais descolados da escola. Uma fase que muitos enfrentaram, mas para os novatos de 12 anos, imaturos e inocentes tudo parecerá com um novo mundo.

Para provarem que são dignos de atenção, farão de tudo para participar de uma festa fechada para convidados. Na qual Max terá a chance de dar seu primeiro beijo em um dos seus primeiros amores. O maior problema de tudo: nenhum deles sabe como é beijar.

Bons Meninos | O humor da ingenuidade à flor da pele

Não espere algo genioso ou profundo, ainda que o roteiro deseja mostrar um novo ponto de vista sobre certos assuntos que são tabus na sociedade, a execução é feita de maneira escrachada e cheia de humor ácido.

Afinal, “Bons Meninos” não é para ser levado a sério. Por mais que a narrativa caminhe em assuntos que certas idades tendem a absorver, como primeiro amor, beijo, separação, sexo e drogas, tudo é colocado de maneira escrachada para entregar um alto tom de humor, como se as própria experiências são por um lado passageiras, não é a toa que recebeu a classificação de 18 anos.

Bons Meninos | O humor da ingenuidade à flor da pele

O grande segredo para tudo funcionar é o carisma do filme é colocar seus personagens, suas personalidades e o que eles costumam fazer para resolver as coisas, ainda mais percebemos como são imaturos em situações que podem fugir totalmente do controle. Coisas simples, embora colocadas em patamar alto que se torna até genial.

O agradecimento não fica apenas na condução precisa do diretor Gene Stupnitsky, sua experiência dirigindo episódios da série “The Office” deixa essa aventura dinâmica e nada maçante. Fora os atores, Jacob Tremblay, Keith L. Williams e Brady Noon que trazem a energia de quem acabou de entrar na idade onde tudo é à flor da pele.

Bons Meninos | O humor da ingenuidade à flor da pele

“Bons Meninos” não é algo memorável ou que ficará na sua cabeça como “Superbad” (2007), mas com certeza fará seu tempo valer a pena, uma história que quebra tabus, uma experiência simples, embora cheia de inteligências e perspicácia em fazer humor com assuntos tão mundanos.

Escrito por Rafael Tanaka

Publicitário, amante de cinema, quadrinhos, filmes e séries. Sempre existe coisas para se descobrir nesse mundo da cultura pop.

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