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Esquadrão Suicida: Acerto de Contas (2018) | Essencialmente “quadrinhesco”

A mais nova animação original da DC Comics, Esquadrão Suicida: Acerto de Contas, enfim fora disponibilizada para aluguel e venda nos serviços de streaming e lojas digitais nesta última semana. O longa-metragem, que traz uma das equipes mais populares da editora estadunidense DC Comics, é parte do universo cinematográfico animado que a DC Comics vem arquitetando ao longo dos últimos anos.

Contextualizando, nesta trama originalmente elaborada por Alan Burnett e dirigida por Sam Liu, a conhecida Força Tarefa X (composta então por Pistoleiro, Arlequina, Capitão Bumerangue, Tigre de Bronze, Copperhead e Nevasca) novamente se vê forçada a encarar os perigos de uma extrema missão para recuperar um místico objeto que Amanda Waller tanto almeja – bem como muitos outros o fazem.

Por se tratar de uma história original, Esquadrão Suicida: Acerto de Contas não possui embasamento em nenhum arco histórico específico dos títulos em quadrinhos da DC Comics. Entretanto, certeiramente o longa-metragem animado consegue lhe passar uma atmosfera fundamentalmente quadrinhesca; daquelas que você sentia ao assistir despretensiosamente séries animadas na grade televisiva aberta, como quando você chegava da escola e assistia Super Choque, Jovens Titãs e/ou X-Men: Evolution no SBT.

Essa atmosfera quadrinhesca acaba por ser o elemento-chave a moldar a animação como um todo, quer seja dos elementos baixos quer seja dos elementos altos. Isto é, você se depara com componentes tirados das páginas de quadrinhos e bem trabalhados por todo o decorrer da animação, como: diálogos cuja semântica se contrasta entre o “eu sou o dono da porra toda, eu estou no comando e você vai seguir minhas regras” e o “inesperado, singular, mas divertido”; e também cenas de ações eletrizantes, de movimentos rápidos e bem executados – tanto esteticamente quanto no roteiro.

Tratando-se do roteiro propriamente dito, Esquadrão Suicida: Acerto de Contas tem uma proposta simples e  bem sólida; Amanda Waller querendo algo difícil de se ter, a Força Tarefa X tendo de se arriscar para resolver a treta de Waller na esperança de reduzir suas sentenças, e inesperados antagonistas complicando a trama toda pro lado do Esquadrão Suicida. De toda forma, numa perspectiva total o roteiro tem uma execução bem feita, contando também com plot twists efetivos e interessantes para se considerar no já consolidado universo cinematográfico de animações da DC Comics.

Em termos gerais, Esquadrão Suicida: Acerto de Contas faz-se um longa-metragem animado que possui o suficiente para suprir sua necessidade de animações atrativas e significadamente interessantes, tendo doses bem administradas de “elementos quadrinhescos” desde os elementos altos aos elementos baixos.

Escrito por Isaias Setúbal

All I hear is doom and gloom. And all is darkness in my room. Through the night your face I see. Baby, come on. Baby, won't you dance with me?

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