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Batman: Bad Blood (2016) | Justiça é o negócio da Bat-Família

Anunciado pela primeira vez durante a SDCC 2015 (San Diego Comic-Con), Batman: Bad Blood é o terceiro longa do universo animado particular do Batman, precedido por Son of Batman e Batman vs. Robin. Esta nova animação traz consigo uma história original para o Batman e serve, também, para expandir o leque de personagens em tal universo animado, tanto de heróis quanto de vilões.

Contextualizando, juntando-se ao universo animado particular do Batman temos a introdução de Kate Kane, a Batwoman e Luke Fox, o Batwing, que se somarão a Bat-família por conta do desaparecimento em combate de Bruce Wayne, ao mesmo tempo em que Dick Grayson, o Asa Noturna, tem de assumir o manto do Cavaleiro das Trevas e assim segurar as pontas na cidade de Gotham. Por sua vez, na fileira de vilões, Chapeleiro Louco, Mariposa Assassina, Vagalume e Eletrocutor trazem um grande problema para a cidade de Gotham seguindo as ordens de seu líder Heretic.

Batman: Bad Blood (2016) | Justiça é o negócio da Bat-Família

A proposta que a Warner Bros. Home Entertainment traz para Batman: Bad Blood é simples e bastante evidente: explorar os coadjuvantes já presentes junto aos adicionados do universo animado particular do Batman. Digno de nota que, de maneira alguma essa proposta é desanimadora e/ou fraca. A animação assume corretamente o seu tempo para expressar a introdução dos personagens perante a trama proposta e ligar-los tanto aos acontecimentos que vão se desenrolando, quanto aos demais personagens.

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É interessante ver o rumo que a animação toma no quesito das interações entre seus personagens, que atuam de forma natural neste universo animado e apesar da situação que se encontram, lidam com ela utilizando do melhor que possuem: treinamento especial em lutas e investigação. É notável, também, que alguns personagens apresentam um desenvolvimento formidável em um contínuo crescimento desde o primeiro longa do universo animado, tal como Damian Wayne que se mostra bem mais agradável.

Batman: Bad Blood (2016) | Justiça é o negócio da Bat-Família

Os antagonistas propostos para o longa animado são os responsáveis por moldar e movimentar a trama central do roteiro onde, mesmo que sem a essência de grandes desenvolvimentos seguidos de motivações notoriamente exploradas, possuem suas presenças evidenciadas pela ação e dinamismo que proporcionam ao roteiro da animação.

Batman: Bad Blood (2016) | Justiça é o negócio da Bat-Família

Por sua vez, o roteiro de Batman: Bad Blood é explorado de forma agradável e progressiva, regido pela incessante busca de Dick Grayson, Damian Wayne e Kate Kane à Bruce Wayne. No entanto, mantém-se focada no perigo que o verdadeiro plano da associação antagonista que orquestra toda a trama, a Liga das Sombras, traz consigo.

A trama explorada pelo roteiro de Batman: Bad Blood é voltado, quase que em sua totalidade, a ação. Ou seja, cenas de combates bem arquitetados e dinâmicos são constantes na animação e isso é destacado desde a seus diálogos até a justa trilha sonora que rege a animação. Digno de nota que, esse fator é realmente agradável pois é explorado de forma impecável ao considerar que os personagens do universo do Batman exploram com frequência os conhecimentos em combates.

Batman: Bad Blood (2016) | Justiça é o negócio da Bat-Família

No entanto, apesar de sua exploração ser voltada em maior parte na ação e no desenvolvimento de seus personagens quanto ao trabalho de equipe, o filme possui consideráveis momentos de dilema entre os personagens. A maneira como o roteiro é desenvolvido e mantém-se progressivo é extremamente eficaz em prender o espectador do início ao fim.

Batman: Bad Blood é uma animação perfeitamente agradável que possui um roteiro impecável e com algumas boas revira-voltas, personagens interessantes, uma trilha sonora justa e agradável se consolidando em um perfeito alvorecer de novos personagens para o universo animado particular do Cavaleiro das Trevas. A animação é, de fato, o melhor longa animado deste universo particular do Batman.

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Escrito por Isaias Setúbal

All I hear is doom and gloom. And all is darkness in my room. Through the night your face I see. Baby, come on. Baby, won't you dance with me?

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