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Wolfenstein: Youngblood | Família nunca é deixada de lado

A franquia Wolfeinstein  é uma das queridinhas entre os gamers. Acompanhando desde o primeiro game o soldado William Blazkowicz e sua morte pelos nazistas e a determinação para acabar com o reinado de Hitler, nos divertimos bastante não só conhecendo questões da história, mas também vendo de uma perspectiva diferente com muita tecnologia – basicamente a 2ª Guerra de uma dimensão paralela a nossa.

Em Wolfeinstein: Youngblood não só reencontramos William, mas jogamos com suas filhas, Jess e Soph que desde muito jovens foram treinadas por seus pais para se preparar para o perigo e a qualquer momento  enfrentar os nazistas que entrarem em seu caminho. Após seu pai ser capturado por eles, elas partem em missões que podem ajudar a encontrá-lo e quem sabe acabar com os nazistas de uma vez por todas.

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Wolfeinsten: Youngblood e seu modo cooperativo

Nessa nova versão do game tivemos um adicional que foi o modo coop,  em que no modo online você e um amigo poderiam juntos enfrentar nazistas como as irmãs Blazkowicz, por exemplo. A interação entre elas é algo maravilhoso de se ver durante a jogatina, na qual elas se divertem conversando sobre coisas do passado e acabamos conhecendo elas ainda mais. Nos momentos que pegamos o elevador vemos uma interação divertida delas brincando uma com a outra e também o suporte que elas precisam se dar nesse momento que seu pai está desaparecido.

Mesmo que seja possível jogar de forma single player – isso ainda pode ser um problema -, já que vemos muito bem que o game foi feito para jogar no multiplayer. Tendo a experiência de jogar das duas formas, vi que estar acompanhada para montar táticas para quase nunca ser vista e destruir algum boss é muito melhor do que da maneira single player, na qual você não tem o controle da outra irmã, então isso pode te atrapalhar muito. Algo que poderia ter sido resolvido se você pudesse dar uma espécie de comando para ela, evitando mortes muitas vezes imbecis.

Mesmo com 50% bom e 50% ruim de tudo isso, ambos os modos são válidos, caso você não tenha com quem jogar ou até mesmo tenha preferência em ser um lobo solitário fazendo tudo sozinho com as irmãs.

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Wolfenstein: Youngblood | Família nunca é deixada de lado
Cena do game “Wolfenstein: Youngblood”.

Um menu simples e bipolar

O menu do game é muito amplo, temos a área das missões nos guiando para cada lugar que devemos ir e o que precisamos buscar para avançar na história, a mesma história de sempre sem muitos mistérios. Temos a barra do personagem para evoluímos a mente, força e habilidades essenciais – que seria o caso de se manter invisível no modo stealth e o de conseguir usar a força bruta com o corpo. Já o próximo são as nossas armas, melhoramos elas e equipamos da forma que mais funcionam para seu estilo de jogo – caso goste de uma bagunça maior, deixar que a arma faça muito barulho ou às vezes prefere ir no stealth e gosta mais de uma silenciadora, por exemplo – sendo possível deixá-la sempre de uma forma mais leve ou pesada para a personagem.

Os mais importantes para nossa evolução são esses três, mas ainda existem mais duas barras; uma delas é a com os tutoriais, já que em vários pontos encontramos mini máquinas que explicam como um controle funciona, como usar uma arma em específico, abrir certas portas e assim por diante, dando aquele help básico que todo jogador necessita em alguns momentos. E a última são a dos colecionáveis, que são materiais e objetos que encontramos no mapa durante as missões. Esses colecionáveis são montados por artes conceituais do game, textos de jornal que explicam o que está se passando para o jogador ter um entendimento ainda maior, disquetes com códigos de caixas de equipamentos e portas; fitas cassetes com áudios de militares e do Ditador ou até mesmo de músicas do game. Óculos 3D que nos mostra arte de personagens e objetos do game, e capas de fitas VHS de filmes alemães dos anos 70/80 – muitos focados em guerra.

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Mesmo que o menu seja até que simples, a parte das missões pode ser a mais confusa, já que ela não é separada por missões primárias e secundárias, o que nos deixa às vezes meio perdido de qual é melhor fazer primeiro ou não. Isso para alguns jogadores que estão acostumados com essa separação – que é como vemos em Assassin’s Creed e The Witcher – pode ser algo bem incômodo, já que perdemos tempo tentando descobrir se isso é algo secundário ou não.

Wolfenstein: Youngblood | Família nunca é deixada de lado
Cena do game ‘Wolfenstein: Youngblood’.

A ação e os nazistas continuam brutais o suficiente?

Quando achamos que um game não vai ficar mais brutal, lembramos como Wolfeinstein é super conhecido por sua violência e sangue jorrando na tela. Continuamos vendo isso em Youngblood, mas sinto que ela foi diminuída, já que em Wolfeinstein 2 parece que quando jogamos com William tudo é ainda mais violento. Já quando estamos com suas filhas parece que tiveram medo e tirar metade do sangue que falta em alguns momentos, principalmente por enfrentarmos mais máquinas do que humanos.

O game acaba deixando a desejar em alguns conceitos do gênero não chegando nem perto de ser tão bom quanto os games anteriores, mesmo com a grande carisma que as personagens têm, que foi o que me motivou ainda mais a continuar jogando – não só para saber o final, mas pela forma que elas te conquistam já logo no começo.

As missões como já dito se mantém de forma confusa, mas que pode ser bem administrado. Mas o que realmente pode deixar alguns com raiva – como eu senti em alguns momentos – são os bugs de áudio. Em uma parte em específica na qual estamos no esgoto e enfrentamos MUITOS nazistas que chegam por todos os lados ficamos entre os sons de tiros e silêncio, já que o som falha em vários momentos atrapalhando toda a ação – o que me fez passar essa parte inteira no mundo, pelo fato de me atrapalhar de uma forma que me fazia morrer e ter que fazer tudo novamente.

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Wolfenstein: Youngblood | Família nunca é deixada de lado
Cena do game ‘Wolfenstein: Youngblood’.

Wolfeinstein: Youngblood vale realmente o tempo? 

Wolfeinstein: Youngblood vale a pena ser jogado, por seus personagens e pela alegria de matar nazistas novamente, mas também para seguirmos uma continuação interessante da familia Blazkowic. E que mesmo com alguns problemas possam nos incomodar durante a jogatina, isso não o torna um jogo ruim mas talvez um pouco esquecivel em certos termos. Mas espero que seja possível em próximos games o retorno das irmãs que tornam tudo ainda mais divertido.

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Escrito por Guta Cundari

Do cinema para o jornalismo. Amante de filmes e games, fã filmes de terror trash e joguitos que duram meses. As Premiações pelo mundo todo que me aguardem e os noobs que sofram.

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