Skull and Bones | A medrosa aventura pirata
in

Skull and Bones | Uma aventura pirata que não se arrisca

Se tornar um pirata pode ser arriscado e entediante

“Skull and Bones” foi anunciado para nós em 2017 durante um painel no falecido evento E3. Após um grande tempo de espera e especulações, finalmente o game chegou para todos desfrutarem de uma aventura pirata. Porém, será que realmente valeu a pena esperar todo esse tempo?.

 

Em nossa jornada não temos um enredo em específico, já que poderemos criar nosso próprio personagem e jornada durante a campanha. As missões serão as grandes responsáveis por ditar a história e contar algo ao jogador. Nada muito diferente do que estamos acostumados em games de mundo aberto.

O início é mostrado o comando de uma embarcação no qual lutamos contra o exército francês, no qual iremos perder e assim ter uma quase total perda de tripulação. E é ali que iniciamos nossa jornada criando nosso protagonista e tutorial de movimentação e funcionamento. O começo será difícil, já que precisamos subir de level para conquistar respeito de outras embarcações e aqueles que estão em dia tripulação, no qual encontraremos em outras ilhas que iremos passar.

Devemos ter estratégia durante nossa campanha, já que diferente de lutas de barco que presenciamos em Assassin’s Creed (outro game da Ubisoft), em Skill and Bones devemos ir adquirindo técnica e entendendo como manejar nosso barco. Não vou mentir que existiam momentos que só queria jogar o controle no chão, já que as batalhas de barco se tornavam mais cansativas do que divertidas. Principalmente pelo fato de não existir um tutorial de funcionamento, então aprenderemos na prática o funcionamento, algo bem comum hoje em dia na maioria dos games mas que nesse caso poderia ser diferente.

Skull and Bones | Uma aventura pirata que não se arrisca

Algo que também não me agrada é o fato do nosso personagem não ter uma voz. Já vimos isso em outros games da empresa, como em Far Cry 5, e que pode acabar estragando um pouco a experiência de nos importarmos com nosso protagonista. E sem contar os bugs de lançamento que em muitos momentos se tornam lamentáveis e atrapalham nosso desenvolvimento em certas missões na caça de itens, exploração e encontrar NPCs.

O mar é bem interessante de se explorar, trazendo algo até que bem vivo, já que sempre podemos encontrar algo em nosso caminho. Um deles sendo o mais interessante, é a luta de outras embarcações que rolam no meio do mar, sendo de jogadores contra CPU. Porém não são apenas flores, já que pode se tornar extremamente cansativo novamente pelo fato de tudo sempre estar muito distante. Então passamos mais tempo navegando do que explorando o ligar para o qual estamos indo.

Os gráficos e som ambiente são ótimos, sendo talvez o maior ponto positivo do game. Não apenas isso mas também a dublagem, já que a Ubisoft faz um ótimo serviço com a localização e escolha de vozes para nossa língua. Trazendo gírias e sotaque para diferenciar personagens que podem vir de regiões diferentes do mapa.

Far Cry 6 | Sempre lute pela democracia e liberdade

“Skull and Bones” não é ruim, mas pode deixar bastante a desejar. Pode te deixar animado durante a gameplay, mas infelizmente isso só começa a acontecer quando estamos no meio da gameplay, já que seu começo pode fazer muitos desistirem de continuar. Se ocorrerem mudanças em relação às batalhas, ajuste de bugs e viagens mais rápidas, talvez ele possa se tornar um ótimo game para jogar sozinho e não dependendo de amigos para se divertir.

Skull and Bones se encontra disponível para PlayStation 5, Xbox Series X/S, Amazon Luna e PC.

Escrito por Guta Cundari

Do cinema para o jornalismo. Amante de filmes e games, fã filmes de terror trash e joguitos que duram meses. As Premiações pelo mundo todo que me aguardem e os noobs que sofram.

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Loading…

Hospedagem do Airbnb recria o “pântano do Shrek” em experiência imersiva para os fãs

Hospedagem do Airbnb recria o “pântano do Shrek” em experiência imersiva para os fãs

Explorando a intersecção de emoções