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Vingadores: Ultimato (2019) | Além o desfecho sólido de uma era, é uma sincera carta de amor

Sim, dez anos depois do ponto de partida de uma audacioso iniciativa cinematográfica, o desfecho estréia entre nós: Vingadores: Ultimato. Lançado em todo o território brasileiro nesta última quinta-feira (25 de abril), o novo filme do grupo mais famoso do Universo Marvel vem com a missão de encerrar não só a trama do filme anterior (Vingadores: Guerra Infinita), mas também o ato final de toda uma era construída até aqui. E é com muita satisfação que nós, do Proibido Ler, trazemos tudo o que achamos (SEM SPOILERS) sobre esse aguardado longa!

Uma última chance aos Vingadores é tudo do que precisamos para acompanhar o que penso ser uma das aventuras mais sólidas do Universo Marvel até então. Eu já achava isso de Guerra Infinita, mas Vingadores: Ultimato surpreende positivamente nesse ponto ao trazer não só uma aventura que se responsabiliza em concluir uma era de filmes, como também busca se aproximar bem mais da “atmosfera quadrinhesca” do Universo Marvel ante o seu contexto de conclusão (não que outros filmes do estúdio não tentou, mas porra, Ultimato vai a uma camada desse elemento que outros jamais foram).

Digo, além das muítissmas referências aos quadrinhos e idem filmes anteriores, em Vingadores: Ultimato você continua tendo um bom espaço-tempo para absover todas as circunstâncias resultantes do longa-metragem anterior, assim como dos eventos que vão se moldando na execução da trama deste. Mas o que me agrada, também, é que diante disso você como telespectador tem maiores oportunidades de vivenciar os famosos heróis na sua verdadeira essência: humanizados, mas prontos para vingar aqueles que se foram. E porra, a execução disso é muito bem feita, tendo em vista que consegue ser um elemento convincente ante a execução da trama e definitivamente vai lhe envolver como telespectador… em termos gerais, você vai compreender a dor e a desesperada ansia por retaliação que cada personagem traz consigo.

Mas se em Vingadores: Guerra Infinita o telespectador já sente um jogo de emoções profundo bem trabalhado, em Vingadores: Ultimato esse jogo é, ainda mais, denso e bem trabalhado do que antes. É isto. Sinceramente é quase impossível de você ficar aquém nos momentos chaves do filme, sejam estes de suspense aterrorizante e/dolorosos, sejam estes de momento de eufórica alegria e/ou descontida satisfação. Acredite, as coisas que esse longa te proporcionam é de te fazer se envolver de uma maneira tão fácil que você basicamente não vê o tempo de filme passar, só o que você vê é uma aventura estruturalmente aos poucos se concluíndo enquanto o agradece por fazer parte de todos os momentos desse universo até então.

Ah, não se preocupe quanto ao humor característico do Universo Marvel. Ele ainda está presente e mais bem dosado do que nunca. Chega a ser irônico até; quanto menos espaço e tempo para enrolação os filmes da Marvel tem, mais bem executado é o humor de seus filmes. Então é isso, não fica chateado com o fato de nem de perto o humor ser a emoção-chave neste longa-metragem; e que bom que não o é.

Vingadores: Ultimato é uma boa proposta que materializa-se em uma estrutura coesa e de fácil emersão do público. É simples, é envolvente e joga com suas emoções de maneira satisfatória. E não o bastante, conta com plot twists fantásticos, por vezes de surpreender o mais variado tipo de fã deste universo cinematográfico. E sim, Vingadores: Ultimato tem sua dose de erros, mas porra eles ficam pequenos demais ante a magnitude que essa aventura te apresenta… é isto.

De fato, o que podemos dizer de Vingadores: Ultimato é que trata-se de um filme que impacta certeiramente sua audiência – sim, você sentirá de tudo um pouco durante a exibição do longa. Podemos dizer que o filme compensa os dez anos de construção que nos levarão até aqui. E mais do que isso, o próprio Vingadores: Ultimato lhe diz a mensagem de que, como o desfecho sólido de uma era, ele é uma carta de amor aos fãs que tanto contribuíram para o desenvolvimento deste universo cinematográfico (e não precisa prestar muita atenção para ver isso).

Vingadores: Ultimato é muito bem-vindo ao reino da cultura pop,  valendo intensamento o ingresso (mas não fode com ingresso acima da média que isso é retardo), valendo ser assistido e, principalmente, re-assistido. Dito e visto isto, estamos ansiosos para ver os próximos passos do estúdio.

Escrito por Isaias Setúbal

All I hear is doom and gloom. And all is darkness in my room. Through the night your face I see. Baby, come on. Baby, won't you dance with me?

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