Isaias Setúbal Dando inicio a uma nova fase para os personagens da DC Comics intitulada de DC & Você (DC You, no original), a Panini começou a publicar no mês de abril, após o término da saga Convergência, uma nova leva de títulos e re-adaptou seu mix de títulos conhecido como “Universo DC”, com novas histórias para alguns de seus principais personagens – marcando ainda uma nova leva de informações e status para os mesmos. Embora essa possa ser uma resenha consideravelmente atrasada, achamos importante fazê-la por se tratar de uma nova fase para alguns títulos, e que certamente pode atuar como um apoio para você que ainda está pensando em acompanhar os quadrinhos com maior enfase.
Nesta edição, o Velocista Escarlate vem acompanhado por um amontoado de consequências que tornaram sua vida, tanto pessoal quanto heroica, em um verdadeiro mar de complexidade. Bem mais do que isso, The Flash #41, cujo mix também traz um pequeno epílogo para o começo de seu novo arco, marca o inicio de uma aventura bem mais próxima da vida de Barry Allen. Assim como o retorno de um dos antagonistas mais importantes da mitologia do personagem e cujo perigo atinge tanto o nível heroico quanto pessoal do cientista florense.
Em The Flash #41, o leitor é apresentando a uma nova proposta de arco que pode se traduzir como peculiarmente interessante. O mesmo é situado a uma pegada continuamente “independente” e “isolada” que está movendo os personagem protagonista nessa nova aventura e, consequentemente, complicando a vida do mesmo de forma cada vez mais intensa e intima. Ou seja, se você for um leitor que está pegando o bonde andando, você será situado de forma rasa a subtrama que moldou as edições anteriores, mas também presenciando uma nova pegada “independente” de tais edições na nova aventura proposta.
Esta edição apresenta espaço para momentos que exigem certa ação por parte dos personagens envolvidos, embora a parte teórica ainda se mantenha em correta evidência. Ou seja, Robert Venditti e Van Jensen apresentam uma nova proposta de arco cuja trama explora de seu potencial no mistério e nas revelações a cerca do retorno desta ameaça tão próxima de Barry Allen, bem como de sua narrativa “teórica”, ainda necessária e perspectiva psicótica que molda e destaca de forma interessante um antagonista como o Professor Zoom. De todo modo, ambos os roteiristas conseguem desenvolver o laço de “confusão em família” e o papel de cada peça nessa confusão suavemente.
A arte assinada por Brett Booth é mediana e não incomoda (levando em conta que, enfim, eu me acostumei com o estilo por ele demonstrado). Como mencionado acima, assumindo um ritmo com o roteiro em exerção, a arte de The Flash #41 apresenta quadros voltadas para a dinâmica de sua história e narrativa “teórica”, sem se esquecer de presentear o leitor com maiores movimentações e cenas de adrenalinas envolvendo seus personagens quando necessário.
The Flash #41 traz uma proposta de arco que consegue, sem algo surpreendente e/ou inesperado, desenvolver a trama sem perder a fórmula de intensidade das situações propostas e dos personagens envolvidos. A medida que acrescenta maiores doses de adrenalina e mantém um encorpamento entre roteiro, narrativa, arte e cores, o novo arco para o Flash se retrata em uma boa aventura e cujo tempo de leitura pode ser um atrativo subjetivamente interessante.
Como já mencionado anteriormente, The Flash #41 faz parte do mix de títulos da DC Comics orquestrados pela a Panini, e foi exclusivamente lançada no mês de abril na edição UNIVERSO DC #43. Você ainda pode encontrar a edição nas bancas e lojas especializadas em quadrinhos, dependendo de sua localidade. No entanto, você também pode adquirir esse título e muitos outros na LIGA HQ! A loja parceira do Proibido Ler, que envia qualquer quadrinho com frete grátis para todo o Brasil independente do valor de compra.
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