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DC Comics | Editora fala sobre a nova era do Universo DC

DC Comics | Editora fala sobre a nova era do Universo DC

A imagem do universo DC passou por muitas mudanças desde a primeira aparição de Superman na história em quadrinho Action & Comics #01 de 1938. Mas neste verão, a DC Comics irá lançar uma de suas remodulações mais ambiciosas de toda a editora desde o reboot nas histórias em quadrinhos ocorrido em 2011. Entretanto, este novo “pequeno reboot” é muito mais do que trajes atualizados e novos conceitos de histórias. Desta vez, a editora está dando um impulso maior ainda para se tornar a líder de representação de personagens LGBTs e diversidades culturais nos quadrinhos.

Para os co-publicadores Dan Didio e Jim Lee, o caminho para alcançar esse objetivo começou com um esforço de diversificar os criadores das aventuras dos personagens de todo o Universo DC. Embora a DC Comics já tenha sido criticada pela sua paleta predominante monocromática de criadores do sexo masculino, a editora agora possui um rico conjunto de talentos com o maior número de mulheres, LGBTs e pessoas de diversidades culturais trabalhando em seus títulos, assim como nos personagens trabalhados no Universo DC também.

“É tão diverso um grupo de criadores, personagens, histórias e abordagens para contar histórias que eu já vi na DC”, diz Jim Lee, observando que cerca de 40% das atuais equipes criativas são novos talentos.

Além de complementar reformas para a ícone trindade da editora, Batman, Mulher Maravilha e Superman, a editora irá incluir novos títulos estrelados por mulheres e heróis de diversidades culturais em suas próprias séries solo, como Cyborg, Canário Negro, Starfire, e a primeira mulher adolescente presidenta dos Estados Unidos, Beth Ross, em Prez.

DC Comics | Editora fala sobre a nova era do Universo DC
Meia-Noite, um dos personagens LGBTs da editora que terá título solo

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A DC Comics também está fazendo um esforço para se tornar líder em representação LGBT no mundo dos quadrinhos, introduzindo novos personagens como Midnighter, o primeiro super-herói gay a estrelar um título solo. Além disso, vários heróis, vilões e membros do elenco de apoio LGBT será destaque em uma série de outros títulos, como Alysia Yeoh, que continuará sendo um personagem recorrente do título da Batgirl, enquanto o roteirista Daniel H. Wilson assegura que o Lanterna Verde Alan Scott manterá seu status como um super-herói gay da Terra 02. Além claro, de manter personagens como a recente assumida bi-sexual Mulher-Gato, o bi-sexual Constantine e a abordagem de personagens LGBTs na Tropa dos Lanternas Amarelos.

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“Queremos diversificar o novo universo. Esse é um dos nossos objetivos.”, diz Geoff Johns. Johns diz entender, em primeira mão por que os leitores precisam ver refletida nas histórias em quadrinhos que lêem, e como vê a diversidade em quadrinhos pode ajudar a construir pontes entre diferentes grupos de pessoas.

A nova direção é o primeiro passo de muitos das mentes criativas da DC Comics que dizem esperar que dará um início a uma nova era de ouro da diversidade na DC Comics. “Não há nenhuma cota, ou algo assim.”, diz Jim Lee.

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Escrito por Isaias Setúbal

All I hear is doom and gloom. And all is darkness in my room. Through the night your face I see. Baby, come on. Baby, won't you dance with me?

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