Isaias Setúbal Continuando com a publicação de novas edições mensais para o títulos do Universo DC, um dos grupos mais populares e, porque não dizer, exóticos teve sua terceira edição chegando às bancas e lojas especializadas neste mês de julho, assim trazendo consigo a continuação e finalização do arco primeiro arco deste novo título, “Monstros”, com duas histórias originalmente publicadas nos Estados Unidos.
Em Novo Esquadrão Suicida #03, a Força Tarefa X se encontra dividida após os resultados negativos oriundos dos eventos da edição anterior. Os vilanescos personagens escalados para a missão no oriente médio, Pistoleiro, Arraia Negra, Capitão Bumerangue, Arlequina, Flash Reverso e Parasita precisam agora impedir a destruição da arma mais mortal já imaginada e que foi ativada pela Liga. Bem mais do que isso, será que eles querem mesmo fazer isso?
Nesta terceira edição, o leitor vagarosamente presencia a continuidade das consequências resultantes dos eventos da edição anterior, mas com o decorrer dos quadros adentrando a proposta de finalização da trama que eleva a seriedade e problemas que persegue uma equipe que, em suma, faz jus ao Esquadrão Suicida. O mesmo é situado a uma pegada continuamente “independente” e “isolada” que está movendo os personagens presentes nessa aventura e, consequentemente, complicando a mesma de forma cada vez mais intensa e suicida indo para algo mais como “um grupo como um todo”.
O roteiro em Novo Esquadrão Suicida #03 assinado por Sean Ryan, traz o ápice de seriedade e problematização da missão que está em curso, sem se esquecer de trabalhar e finalizar tanto a missão quanto os componentes da mesma, de forma que os resultados ainda deem uma repercutida pelas próximas edições. Com Pistoleiro, Arraia Negra, Capitão Bumerangue, Arlequina, Flash Reverso e Parasita atuando, de fato, como um grupo, Sean Ryan consegue estabelecer uma sinergia ainda questionável, que certamente precisa ser melhor elaborada, mas ainda sim, é exercida de forma funcional. Com a finalização deste arco, ainda continuo interessado para as questões de como os eventos ocorridos moldarão as próximas edições da equipe (na expectativa de ver mais do meu personagem favorito nesta equipe também).
A arte assinada por Philippe Brionis permanece padronizada, sem inovações e/ou destaques incríveis, mas continua agradável com boas movimentações e cargas de adrenalinas quando necessários em seus quadros. No entanto, é digno ressaltar que se você for um amante de artes com boa definição de detalhes, certamente achará a arte desta edição um tanto quanto “relaxada”. De todo modo, a boa combinação de cores para com a arte apresentada e roteiro proposto para esta edição, nos proporciona uma boa sintonia pelas cores de Blond.
Em suma, Novo Esquadrão Suicida #03 é uma edição que consegue, sem algo surpreendente e/ou inesperado, finalizar o desenvolvimento de um primeiro arco com bom roteiro, de certa unidimensionalidade particular, sem perder a fórmula de intensidade e adrenalina suicida enquanto tem um encorpamento entre arte e cores conseguindo se retratar em uma boa edição para se acompanhar neste mês.
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