Isaias Setúbal Com o Universo Cinematográfico da Marvel Comics, um dos personagens que ganhou notoriedade na Casa das Ideias foi ninguém menos do que o próprio deus nórdico da trapaça, Loki; em especial, pela interpretação e carisma do ator britânico Tom Hiddleston. Diante da crescente popularidade nos mundo dos quadrinhos, o personagem ganhou a chance de estrear seu próprio título numa premissa interessante.
Sendo o primeiro encadernado desse título lançado por aqui, em Loki: Agente de Asgard – Confie Em Mim vemos o Deus da Trapaça mais forte, inteligente, sexy e escorregadio do que nunca. Como único membro do serviço secreto asgardiano, ele está pronto para mentir, trapacear, roubar e blefar até se safar de todas as missões supercomplicadas que a Mãe Suprema arruma. E isso é só o princípio. Com o prolongar de suas resolutivas missões, Loki acaba por se deparar com uma reviravolta que nem mesmo ele poderia esperar… e ele irá descobrir que não é o único deus capaz de guardar segredos.
Contando com 124 páginas, este volume traz Al Ewing sobre a responsabilidade de iniciar e desenvolver a trama em que o Deus da Trapaça é protagonista. Particularmente falando, este título do Loki me atraiu bastante a atenção desde seu anúncio. Considerando o fato de que traz uma incrível modernização para o personagem, seus contextos confrontam literalmente as suas “bases”. O fator motivação proposta a movimentar a trama do título não me é algo novo, pelo contrário. Contudo, Ewing traz alguns pontos bastantes interessantes para diferenciar a trama, abusando das características marcantes dos personagens que estão presentes neste volume.
Ewing conta uma boa história, sabe lidar com as palavras de modo que torna Loki: Agente de Asgard – Confie Em Mim, uma história “mitológica modernizada” o suficiente para atrair e não enjoar aqueles que se aventuram pelas páginas do volume. Não é nada filosófico ou florido, porém não falta charme. A trama proposta como um todo, tem um desenvolvimento simples, com boas referências, diálogos e interações entre contextos e o universo de quadrinhos da Marvel. Resultando num final satisfatório se considerar as informações fornecidas neste encadernado.
Loki: Agente de Asgard – Confie Em Mim traz a arte assinada por Lee Garbett, que apresenta um traço característico devidamente agradável e caprichado, com toque clássico e de impacto para esta nova série. Particularmente, como já havia mencionado numa outra resenha de quadrinhos, sou um admirador e tanto dos traços de Lee Garbett, que consegue transparecer a ideia de “fantasia cartoonista real” em traços minimalistas e/ou detalhistas. É um ponto que considero bastante atrativo no que diz respeito a este título atual, principalmente por ressaltar os aspectos descritivos dos seus personagens e conseguir transparecer o visual modernista, mas “fantasiado”.
Loki: Agente de Asgard – Confie Em Mim é um encadernado que consegue apresentar novas informações e propostas de caminhos para o decorrer de uma nova trama. A medida que apresenta um roteiro funcional e entretido, de charme e humor, sem perder a fórmula de intensidade das situações propostas e dos personagens envolvidos. A medida que mantém um atrativo encorpamento entre roteiro, arte e cores, este volume retrata-se em uma série cuja leitura é captativa e agradavelmente interessante.
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