Igor Tavares Última edição deste volume da HQ do deus do trovão. Como visto em Original Sin o status de Thor mudou e ele não consegue mais erguer o Mjölnir. Aqui Jason 
Aaron volta ao formato dos três “Thors“, que utilizou durante boa parte dessas 25 edições e conta a origem de Malekith, introduz a volta de um inimigo clássico do personagem e apresenta a Novíssima Thor às 3 netas do deus do trovão. Isso tudo em uma edição estendida com 31 páginas de Thor pra tudo quanto é lado.
O argumento é apresentado na forma de livros que as “garotas do trovão” encontram na biblioteca de Asgard. São 3 histórias curtinhas: Uma dá profundidade ao mito de Malekith, outra é pura ação com o jovem Thor enfrentando gigantes de gelo e a terceira é um teaser sobre a nova HQ estrelada pela “Menina Thor“. Jason Aaron faz um feijão-com-arroz nórdico temperado com cenas engraçadas na biblioteca de Asgard e a leitura é agradável e interessante. A origem de Malekith é bem simples e direta remetendo às origens de personagens no formato como eram contadas na época de Jack Kirby, onde a psicologia e os dramas eram inexistentes (felizmente o autor aprendeu algo depois da desastrosa Thanos Rising). Os diálogos entre as netas de Thor são divertidos e a HQ termina em um clima bem interessante, deixando o leitor com água na boca para o próxima Thor #1.
A arte se divide entre as 3 histórias. Esad Ribic nos presenteia com seus quadros épicos na parte das 3 netas de Thor. É o canto do cisne para o artista que desenhou muito durante o curso desta publicação e merece reverência. A origem de Malekith é desenhada por RM Guera que faz um trabalho regular, um traço meio feio por vezes e uma caracterização bem suja de Svartalfheim e dos elfos negros. Já a história sobre o jovem Thor e os gigantes de gelo é pura ação e é desenhada pelo veterano Simon Bisley que coloca toda a sua veia Slaine nesta passagem.O traço do cara para quem não conhece é intencionalmente disforme e explosivo. Ideal para cenas de ação medievais como estas de God of thunder.
Thor #25 não é uma despedida. A HQ tem um climão de recomeço, mistério e celebração. Novas ameaças são apresentadas para o próximo arco e se você quiser saber como Thor perdeu a marreta e de onde diabos surgiu a nova Thor terá que acompanhar o próximo volume do título que estréia mês que vem. Tenho minhas suspeitas, mas o autor realmente não dá pista alguma sobre o futuro de Mjölnir. De qualquer maneira foi uma boa edição de um título que manteve uma regularidade de boas histórias durante todo o curso de suas 25 edições. Mês que vem eu volto e digo pra vocês como foi a estréia da novíssima Thor.
