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Assistir pornografia pela TV não é mais um hábito do brasileiro

Nos anos 90 assistir pornografia na televisão era só pra quem tinha TV a cabo. Se você não tinha dinheiro para pagar um serviço das extintas TVA, Multi-Canal, Direct TV e da que ainda atua no mercado, NET, o jeito era torcer para passar uma pornochanchada na Globo ou esperar a madrugada de sábado para domingo chegar e contemplar a Emmanuelle – personagem interpretada pela falecida atriz holandesa, Sylvia Kristel.

Você deve se lembrar dos clássicos como O Perfume de Emmanuelle (1992), A Vingança de Emmanuelle (1993) e Emmanuelle: Rainha da Galáxia (1994), esse último com Krista Allen no papel da protagonista.

Depois que ter um plano de TV paga deixou de ser um luxo, nós passamos a ter acessos a canais adultos como a faixa sensual do Multishow – famoso cine peitinho -, além dos canais que compunham a grade da SexHot.

O hábito do brasileiro de consumir pornografia passou a mudar quando a banda larga se popularizou. Ficou muito mais fácil ver pornografia pelo computador do que pela televisão. Era mais prático estava e estava ao alcance de um clique e podia ser vista sem deixar rastros.

O cenário de consumo realmente mudou quando todo mundo passou a ter um smartphone e vários pontos de wi-fi em qualquer lugar. Segundo pesquisa divulgada pelo Sexlog – maior rede social adulta da América Latina – a TV, que no passado já foi a forma mais acessível de consumir vídeos adultos, hoje ocupa o terceiro lugar. Todos os resultados estão disponíveis para consulta aqui.

A pesquisa aponta outros dados como, por exemplo, o estilo favorito dos brasileiros. Os amadores são os tipos de vídeos mais buscados – 70% afirmaram que procuram por esse material. A identificação também é levada em conta: 88% daqueles que afirmaram consumir pornografia revelam que procuram por vídeos no qual encontram pessoas com corpos “normais” em vez de corpos esculturais e atores e atrizes parecidas com astros de cinema.

Outro dado relevante está na questão de assistir sozinho ou acompanhado. Mais da metade dos brasileiros está insatisfeita com a vida sexual e, aparentemente, assistir à pornografia em casal não é uma opção para apimentar a relação. Inclusive, ver pornô sozinho é muito mais comum que ver na companhia de alguém: em 94% das vezes. Em 71% dos casos, os entrevistados confessaram ver quando já estão excitados. Para 56%, vídeos pornôs são um meio de aprender mais sobre sexo.

Você pode encontrar mais informações sobre sobre esses e outros hábitos sexuais dos brasileiros acessando o DataSexo.Com.Br.

Escrito por Bruno Fonseca

Fundador e editor-chefe do PL. Jornalista apaixonado por quadrinhos, filmes, games e séries.

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