Isaias Setúbal Anunciada oficialmente em dezembro do ano passado e desenvolvida por mais de 12 meses em uma colaboração conjunta entre os astros Frank Miller e Brian Azzarello, com arte de Andy Kubert e Klaus Janson – o retorno da história por trás do universo arquitetado a mais de trinta anos por Frank Miller. O roteirista continua deixando sua marca entre os eventos importantes do mundo dos quadrinhos, e neste ano de 2016, rolou o lançamento do Livro Três de Cavaleiro das Trevas III: A Raça Superior publicado pela Panini no mês de julho.
Como citado, a série da DC Comics, que contará com oito partes, retorna ao distópico universo criado por Frank Miller na década de 1980 em uma edição com 36 novas páginas, tendo também, a inclusão de um terceiro e pequeno epílogo estrelado pelo Lanterna Verde, desenhado pelo próprio Frank Miller. Para o Livro Três, a história continua com Bruce Wayne e Carrie Kelley se deparando com uma ameaça superior e ao qual eles não podem enfrentar sozinhos. Enquanto que os habitantes da lendária cidade kryptoniana conhecida como Kandor, liberados anteriormente pelo Átomo, iniciam seu processo de dominação mundial.
O roteiro em Cavaleiro das Trevas III: A Raça Superior – Livro Três assinado por Frank Miller e Brian Azzarello, enfim, revela o fator primordial para a movimentação da trama proposta para a série, continuando a apontar que tudo tende a se tornar mais difícil para as pessoas deste universo, sem se esquecer de trabalhar e desenvolver seus personagens perante este acontecimento em curso. O roteiro desta edição consegue apresentar e explorar, de forma relativamente boa, as informações significativas já dadas ao leitor, complementado-as “formalmente”. O mesmo consegue apresentar a dificuldade da situação em curso, assim como a forma em que os envolvidos estão a se deparar com ela e como os mesmos pretendem exercer a “primeira solução” para o problema. Bem mais do que isso, a edição marca o retorno de outro personagem importante neste universo, e que tende a ter parte fundamental no desenrolar desta série.
A arte assinada por Andy Kubert permanece dentro do seu estilo discreto e objetivo, com um nível impecável e agradável, com destaques incríveis sincronizados a modernização artística que esta nova série traz, mas procurando não se distanciar muito do estilo iconográfico do material original. Em ritmo com o roteiro em exerção, a arte de Cavaleiro das Trevas III: A Raça Superior – Livro Três apresenta quadros que dão certa dinâmica a sua história, de forma a preparar o leitor para maiores movimentações e cenas de adrenalinas envolvendo seus personagens, sem se esquecer, é claro, de tornar o show “dramático” e “espetacular” na medida certa.
Em suma, Cavaleiro das Trevas III: A Raça Superior – Livro Três é uma edição que consegue formalizar a ameça que movimentará esta série, a medida que continua desenvolvendo um bom roteiro sem perder a fórmula de intensidade das situações propostas e dos personagens envolvidos. A medida que acrescenta maiores doses de adrenalina e mantém um encorpamento entre roteiro, arte e cores, retratando-se em uma boa série, dá para continuar acompanhando o título mensalmente.
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