in

Review – Deadpool: The Game | Dubstep, Bang, Babes e Mutilação

Deadpool: The Game é um jogo eletrônico desenvolvido pela HighMoon Studios. Seu foco é o mercenário tagarela da Marvel Comics e sua mitologia: Deadpool.

O formato do game é beat’em up, e o anti-herói está no desenvolvimento e exploração do seu próprio jogo, dentro do mesmo.

O review a seguir contém spoilers e, mediante aviso, a leitura do mesmo é de total responsabilidade do leitor.

Review - Deadpool: The Game | Dubstep, Bang, Babes e Mutilação

O ponto de ignição para Deadpool: The Game se dá quando o personagem recebe o roteiro de seu jogo, desencadeando uma série de eventos que desenvolvem a campanha. O visual é bastante agradável e ressalta a violência brutal e a sexualidade das personagens e figurantes femininos.

O jogo apresenta, de forma agradável, uma ambientação consideravelmente variada, tendo momentos inspirados em jogos 8-bits e/ou arcades, assim como a do estilo beat’em up.

Review - Deadpool: The Game | Dubstep, Bang, Babes e Mutilação

A jogabilidade em é interessante, apresentando uma movimentação relativamente rápida e um leque de combos de combates aberto, podendo haver sincronização de golpes fortes e mortais entre katanas, adagas, martelos, bombas, armadilhas, lasers e armas.

Digno de nota que os combos, assim como o status quo do personagem, podem ter melhorias através dos upgrades. Entretanto, os combos e os movimentos de combate acabam por ter um processo repetitivo.

Review - Deadpool: The Game | Dubstep, Bang, Babes e Mutilação

A presença do “modo ninja” acrescenta bastante à jogabilidade, disponibilizando momentos dinâmicos e interessantes. Os assassinatos com armas de combate físico, tais como katanas e adagas, são progressivos, poir ao contrário das armas de combate à distância, acabam por não alertar os demais alvos em potencial.

Review - Deadpool: The Game | Dubstep, Bang, Babes e Mutilação

Cable, Domino, Morte, Psylocke, Vampira e Wolverine são bons personagens secundários e desenvolvem, de forma interessante, a interatividade – um dos pontos em destaque no jogo.

Se o jogador não possuir conhecimento sobre esses personagens, há resumos rápidos ao estilo mercenário tagarela sobre os mesmos. Caso o jogador já possua tal conhecimento, as referências e piadas ocasionais com o Deadpool se tornam um verdadeiro deleite apreciativo.

Review - Deadpool: The Game | Dubstep, Bang, Babes e Mutilação

Sr. Sinistro, Arclight, Blockbuster e Vertigo são adversários formidáveis e proporcionam momentos de complexidade desafiadores e agradáveis ao jogador. Assim como os personagens secundários, os antagonistas também apresentam um resumo rápido aos jogadores.

Os bots são verdadeiros sacos de pancada, apáticos e sem muito desenvolvimento, causando, no máximo, apenas um incômodo “quantitativo”.

Review - Deadpool: The Game | Dubstep, Bang, Babes e Mutilação

Os pontos fortes de Deadpool: The Game são a interatividade e a representatividade. É muito satisfatório ver como o jogo se manteve fiel aos conceitos primordiais do(s) personagem(ns), tais como o comportamento suicida do Deadpool, suas personalidades “falantes” e sua habilidade de quebra da quarta parede.

Ver como esse fator se entrelaçou à interatividade, com frases aleatórias como “Essas eram minhas balas favoritas. Você pode me devolver? Ah não, você está morto.” ou “Eu devia ter lido o roteiro do jogo.”, torna o jogo bastante agradável e divertido. Entre os aspectos negativos, temos a repetitividade nas falas e combos de combate, e uma campanha relativamente curta em relação à duração para a concretização da mesma.

Review - Deadpool: The Game | Dubstep, Bang, Babes e Mutilação

Deadpool: The Game foi oficialmente lançado no ano de 2013 para as plataformas PC (Microsoft Windows apenas), PlayStation 3 e XBox. Porém, juntamente com a maioria  dos outros jogos da Activison que utilizaram licença da Marvel, Deadpool: The Game foi retirado da lista e removido de todas as lojas digitais em 2014 – mas não desanime! Para aproveitar o hype do filme do Mercenário Tagarela, que tem estreia datada para fevereiro de 2016, o jogo receberá uma remasterização que será disponibilizado para as plataformas da nova geração, tais como PC, PlayStation 4 e XBox One.

Veja também: Marvel Comics | Os 10 melhores jogos da editora

Escrito por Isaias Setúbal

All I hear is doom and gloom. And all is darkness in my room. Through the night your face I see. Baby, come on. Baby, won't you dance with me?

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Loading…

Cate Blanchett será Lucille Ball!

Cate Blanchett será Lucille Ball!

HQ do Dia | Deadpool vs. Thanos #1