Bruno Fonseca Prestes a completar 35 anos de existência, a franquia Final Fantasy continua entre as mais queridas dos jogadores pelo mundo. E um número, em especial, continua sendo o mais requisitado e jogado de toda a saga, que é o clássico “Final Fantasy VII”, lançado há 25 anos. Não é pra menos, já que ele revolucionou toda a saga, com histórias e gráficos encantadores e até uma morte totalmente inexplicável para muitos fãs até hoje. Assim, para matar um pouco a saudade e relembrar esse game inesquecível, separamos algumas curiosidades sobre FF VII.
• O sétimo jogo da saga de Final Fantasy foi lançado em 1997, mas começou a ser desenvolvido dois anos antes, em 1995. Como o jogo era desenvolvido para plataforma 2D, jogável no Super Nintendo, foi um baque para a empresa japonesa receber a notícia de que os criadores haviam vendido a nova versão do jogo para a concorrente Sony, de modo a se aventurar no universo 3D que o PlayStation estava trazendo para a era dos jogos.
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• Antes de assinarem contrato com a Sony, os criadores do “Final Fantasy VII” ainda estavam em dúvida se a nova versão seria uma continuação do VI, que tinha recebido críticas excelentes, ainda em 2D para a Nintendo, ou se eles iriam explorar o universo 3D dos games e teriam que migrar para uma empresa ocidental, visto que não seria possível usar gráficos nos consoles do Super Nintendo. A escolha foi a que todos já sabem, e foi uma revolução total na saga!
• O gráfico do jogo foi construído parcialmente em 3D, visto que a tecnologia da época era escassa e cara, mas os criadores conseguiram desenvolver um jogo com tramas cheias de reviravoltas, cenários futuristas e personagens andróginos. Para se adaptar à nova plataforma, a história teve que ser totalmente reconstruída e vários personagens foram reescritos.
• Para testar a receptividade dos novos gráficos, a Squaresoft (atualmente Square-Enix) lançou alguns personagens do jogo VI em 3D. A mídia, sem checar as informações antes, começou a espalhar a notícia de que o “Final Fantasy VII” seria o primeiro jogo do Nintendo 64, o que, obviamente, não era verdade.
• Foram investidos mais de US$ 80 milhões na criação, desenvolvimento e marketing do FF VII, dos quais US$ 10 milhões foram gastos apenas no investimento de novos computadores modernos para facilitar a criação dos gráficos. Cerca de US$ 30 milhões foram pagos aos quase 200 funcionários que atuavam no desenvolvimento, arte e roteiro da história. Metade do valor total foi investido em marketing, para fazer do novo jogo o sucesso de vendas que, de fato, se tornou.
• Os roteiristas queriam que todos os personagens do jogo fossem mortos no final, deixando para o jogador escolher três que poderiam sobreviver, mas o diretor de arte conseguiu convencê-los a não fazer isso. Um alívio para os gamers!
• É praxe da saga Final Fantasy que um dos personagens principais seja sacrificado na história, levando a uma trama inevitável, mas os roteiristas quiseram fazer diferente dessa vez, e, em vez de sacrificar o segundo herói, eles resolveram sacrificar a heroína Aeris. Uma morte inesperada que revoltou muitos jogadores e trouxe muita tristeza e melancolia, visto que a personagem da barraca das flores era alegre, engraçada e gentil. Segundo o próprio diretor de criação, Tetsuya Nomura, a morte de Aerith Gainsborough (Aeris) foi projetada desde o início da história, visto que eles não podiam sacrificar Cloud, que é o personagem principal, e a morte de Barret seria o mais esperado pelo público. Ainda, o fato de o público ter se ofendido e revoltado com a morte da vendedora de flores e buquês de flores significa que o objetivo foi atendido e a personagem realmente cativou os fãs.
Quem sobrevive e quem morre? Eles saltaram do ponto mais alto do cenário dos seus jogos
A saga de Final Fantasy já possui 15 jogos, tendo o 16º com estreia marcada para junho de 2023, para PS5.
