Bruno Fonseca Em “Rogue One: Uma História Star Wars” você vai saber de tudo por meio de Jyn Erso (Felicity Jones), uma jovem que não teve uma infância como outras crianças. Ela perdeu a mãe e seu pai, Galen Erso (Mads Mikkelsen) – cientista responsável pela construção da arma mais poderosa da galáxia, a Estrela da Morte -, para o império sob o comando do diretor Krennic (Ben Mendelsohn).
Pra não ser prisioneira do império, Jyn foge e se esconde até ser resgatada por Saw Gerrera (Forest Whitaker), um extremista que luta de forma muito diferente a dos próprios rebeldes contra o império. Quando atinge a maioridade, Jyn será a peça fundamental usada pela Aliança Rebelde para encontrar o ponto fraco da bola gigante que vaga pelo espaço devorando planetas inteiros
Pra deixar você com mais vontade de embarcar em mais uma aventura numa galáxia muito, muito distante, elencamos cinco motivos pra não perder esse filmão!
Narrativa
“Rogue One: Uma História Star Wars” tem uma premissa bem diferente de tudo que já vimos em ambas trilogias, tanto a original quanto a prequela. Pela primeira vez, há efetivamente um filme de “guerra nas estrelas” do começo ao fim. O diretor, Gareth Edwards, buscou apresentar mais respostas e algumas conexões para tudo aquilo que vimos em “Star Wars Episódio III: A Vingança dos Sith” (2005) e “Star Wars Episódio IV: Uma Nova Esperança” (1977) – do que apresentar universo totalmente novo ou que deixasse dúvidas na cabeça do espectador.
O filme tem uma premissa enxuta com inicio, meio e fim bem amarrados e com dramas, sensações e embates com pés no chão. Uma narrativa que te prende em momentos importantes e que apresenta um clímax emocionante. Aqui, nós vemos o lado mais frio e mais sombrio de “Star Wars” desde “O Império Contra-Ataca”, lançado em 1980. Apesar do protagonismo de Jyn, o enredo preza pelo coletivo, em que todos se ajudam em busca de um só objetivo, independentemente de sair ou não com vida. Algumas cenas do conflito entre os Rebeldes e o Império lembram cenas de guerras reais como a batalha da Normandia, por exemplo.
Elenco
Um dos pontos altos do “Rogue One: Uma História Star Wars” está no elenco como um todo. Formado por talentos de peso como Diego Luna, Forest Whitaker, Mads Mikkelsen, Wen Jiang, Donnie Yen, e outros velhos conhecidos do grande público, trouxeram uma diversidade importante para os dias de hoje, além de levar uma qualidade imponente de atuações e dramaticidade em seus personagens.
Até o próprio Alan Tudyk, que interpretou o droide K-2SO (em captura de movimentos) consegue entregar uma atuação sensacional e que faz antítese ao C3PO. Apresentando uma bela dose de sarcasmo e momentos de descontração e alívio cômico importantes para quebrar o gelo da seriedade. Depois de conhecê-lo, dificilmente você vai sentir falta da dupla de droides mais famosa do mundo em Rogue One.
Trilha Sonora
Diferentemente de todos os outros filmes da saga, “Rogue One: Uma História Star Wars” não tem trilha sonora composta pelo mestre John Williams. Quem comandou as emoções nesse campo, foi o compositor ítalo-americano, Michael Giacchino. Entre seus trabalhos mais notáveis, estão trilhas para jogos como Medal of Honor e Call of Duty, filmes como “Missão Impossível III” (2006), “Os Incríveis” (2004),”Ratatouille” (2007), “Star Trek” (2009), além das séries Lost e Fringe. Com base no legado deixado por Williams, Giacchino construiu ótimas trilhas que dão a emoção necessária para cada cena.
Tanto nas horas de tensões como nas cenas mais aceleradas, sua trilha casa perfeitamente com tudo que é mostrado nas telonas. Pode ficar tranquilo, as trilhas mais clássicas, exceto o famoso tema de abertura, que não é tocada e isso inclui também as letras amarelas que sobem à tela como uma espécie de prefácio, todo o restante está lá de uma forma que faz alusão a tudo que seus ouvidos estão acostumados a captar quando você assiste algum filme de “Star Wars”.
Fan Service
Dizem por aí, que se você é fã, obviamente, você quer service, ou seja, uma saga como “Star Wars” não pode faltar o agrado aos fãs. Seja da nova ou da velha guarda, fã é fã e não importa quanto tempo faz que você é! “Rogue One: Uma História Star Wars” está ai para agradar todo mundo. Apesar de dialogar mais com os fãs da velha guarda, pode ficar tranquilo que tem fã service pra todo mundo.
Você vai enxergar elementos que compõem a saga como um todo, além de personagens que caminharam entre as duas trilogias. Muitas X-Wings, Destroyers e Stormtroopers errando alguns alvos. Sem falar nas alusões à Força e ao espírito e o sentimento que ela carrega nas pessoas. Está tudo ali e você vai perceber!
Darth Vader
As aparições de Vader na trilogia original são ótimas e deixa você com a respiração mais ou menos parecido com a dele, cada vez que ele entra em cena. Em “Rogue One: Uma História Star Wars”, essa sensação é triplicado.
A tecnologia de agora nos permite conhecer um Darth Vader como não víamos há quase duas décadas. Toda aquela vilania que sempre empregaram nele até hoje, consegue ganhar um status ainda maior – que faz jus necessário ao titulo de maior vilão da história do cinema. Seus olhos estarão diante da maior aparição de Darth Vader em um filme da franquia “Star Wars”. Pode apostar!
“Rogue One: Uma História Star Wars” está disponível na Disney+.
