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HQ do dia | Death of Wolverine #1

Logan recentemente perdeu seu fator de cura e tem pouco tempo de vida. A notícia caiu na boca do povo. Agora existe uma recompensa pela suaDeath of Wolverine #1 cabeça. Esta é a premissa de Death of Wolverine. Simples, não?

O roteirista Charles Soule pega uma ideia batida como essa e constrói uma ótima primeira edição para a saga que conta os momentos finais do Canadense mais invocado da Marvel. Os diálogos são curtos e logo nas primeiras quatro páginas já contextualizam toda a situação atual do mutante.

Então se você não tem o desprazer de acompanhar a mensal de Wolverine, não terá problemas em entender a situação do baixinho. Os voice boxes não tem nada de contemplativo, filosófico ou dramático. Soule os usa de maneira bem interessante para mostrar a condição física do protagonista sem seu fator de cura acelerado.

A história segue um ritmo cadenciado nesta primeira edição, mas felizmente temos uma incrível cena de luta que é violenta e feia de olhar.

Steve McNiven é Steve McNiven, né? Aqui, com um elenco curto, uma trama simples e um personagem com o qual já está familiarizado, o artista BRINCA de desenhar cenas fodas. Seja nas passagens no bar, na cena com Reed Richards ou no refúgio de Logan, o desenhista consegue fazer o que faz de melhor: linda caracterização, expressões faciais impressionantes, arte brutal nas cenas de luta e um acabamento irrepreensível. McNiven está muito confortável desenhando este roteiro e isso se reflete principalmente na cena de luta que é grosseira, sangrenta e feia, como deve ser.

A primeira edição de Death of Wolverine deixa uma ótima impressão do trabalho de Charles Soule. O roteiro não tem vergonha de abusar do feijão com arroz e da vibe “Cavalgando em direção ao crepúsculo”. Não tem problema algum nisso. Wolverine é retratado com fidelidade nas suas melhores fases “Lobo Solitário” nesta primeira edição. A arte é sensacional e a HQ, felizmente, pode ser lida sem problemas pra quem não acompanha nada de Wolverine ou X-Men.

É o nanico contra o mundo. E é bom que o mundo esteja preparado porque se ele tem que morrer vai levar muita gente junto.

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Escrito por Igor Tavares

Carioca do Penhão. HQ e Videogames desde 1988. Bateria desde 1996. Figuras de ação desde 1997. Impropérios aleatórios desde 1983.

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