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Lucifer – 1ª Temporada | Divertida, carismática e um ótimo começo

Nesta última segunda-feira (25/04), a série televisiva Lucifer concluiu a sua primeira temporada, com algumas expectativas bastante interessantes e uma leva significativa de informações e conteúdos a serem continuados. Pois bem, como de costume trabalharemos nesse post a review completa sobre tudo o que foi proposto neste primeiro ano da série, bem como suas formas de trabalho e apresentação.

Algum tempo depois do anjo caído Lucifer decidir renunciar do trono do inferno e explorar o mundo dos humanos, a sua significativa mudança de status quo não deixa o Céu tão feliz assim. Se juntando à intrigante Detetive Chloe (Lauren German) a fim de descobrir o que a torna tão especial, Lucifer passa a trazer as devidas punições e julgamentos aqueles que merecem enquanto seu irmão, Amenadiel (D.B. Woodside), tenta a todo custo levá-lo de volta para “casa”.

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Durante toda essa primeira temporada, Lucifer Morningstar é apresentado de maneira consideravelmente forte, interessante e impactante, em ótimas atuações de Tom Ellis que conseguiu captar o devido charme misterioso, sarcástico, prepotente e debochado que o Anjo Caído é caracterizado. Como previsto na review do episódio piloto – Lucifer | Review do episódio 1×01 – “Pilot”, o personagem atingiu o potencial de exploração proposto para este ano um, e, com a atuação agradável de Tom Ellis, tornou-se um personagem peculiarmente carismático para o público.

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No entanto, em comparação aos quadrinhos, este Lucifer Morningstar tem suas diferenças de desenvolvimento evidenciadas. E isso não é ruim, pelo contrário, a primeira temporada da série serviu para abrir os caminhos que vão levar este Lucifer Morningstar ao encontro de um desenvolvimento similar de sua adaptação dos quadrinhos, uma vez que esta temporada foi roteirizada para ter sentido completo caso a série não fosse renovada para uma segunda temporada.

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A Detetive Chloe se desenvolveu de maneira agradável ao fazer um bom contraponto de Lucifer, ainda evidenciando suas qualidades como policial e mulher. Com a atuação de Lauren German, a sinergia da personagem para com o Lucifer Morningstar de Tom Ellis transformou as interações entre os respectivos personagens em algo natural e interessantemente gostoso de se acompanhar.

Os demais personagens secundários, como Maze (Lesley-Ann Brandt), Amenadiel, Detetive Dan (Kevin Alejandro) e Linda (Rachael Harris), foram apresentados de uma forma consistente, que tornou suas presenças tanto necessárias quanto importantes, e com sentido. Ao observar o elenco como um todo, é possível notar que a maior aposta desta primeira temporada foi no carisma dos atores, para que pudessem criar vínculos fortes com a audiência e assim, consequentemente, garantir um maior público.

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O roteiro proposto para movimentar esta primeira temporada de Lucifer foi consideravelmente simples e certamente divergente dos quadrinhos. Ou seja, você não vai encontrar aqui o miticismo que naturalmente encontraria em obras como Sandman e/ou Lucifer, nem mesmo grandiosos diálogos filosóficos. Até porquê, a série não possui ainda personagens que possam ter esse tipo de diálogo a um nível filosoficamente “universal”com Lucifer Morningstar. E mais uma vez, isso não é ruim.

Com a maior aposta em seu elenco carismático, esta primeira temporada de Lucifer procura se tornar agradável para cativar o maior número de pessoas enquanto homenageia aquelas que já são fãs do personagem e sua mitologia, assim consolidando uma base de audiência firme e fiel.

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No seu primeiro ano, Lucifer conseguiu introduzir e trabalhar um conteúdo significativo, de maneira explícita, mas implicitamente também, e que esboça as reais motivações de seu protagonista e como tais motivações afetam tanto os personagens que o rodeiam, quanto a trama que se desenvolve como consequência.

Esta temporada não é sobre Lucifer Morningstar vir à Terra para caçar criminosos e ter sessões com uma psicóloga. Isso é apenas consequência do verdadeiro foco: o desejo de reinvenção do Anjo Caído. E esse foco se mantém peculiarmente fiel aos quadrinhos do personagem.

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Assistir esta temporada de Lucifer é ter certeza de que você presenciará uma proposta de série interessante com boas e certeiras doses de humor, drama criminal e terror, bem como uma significativa e agradável exploração de temas religiosos do cristianismo na perspectiva de Lucifer Morningstar. Ou seja, é assistir uma primeira temporada divertida, carismática, e um ótimo começo para eventos futuros.

Com a renovação para a segunda temporada e uma audiência estabelecida, as portas para a exploração do miticismo e da verdadeira questão por trás de Lucifer Morningstar estão não só abertas, mas nos planos da produção por trás desta série. E quando ela chegar, certamente estaremos aqui pra assistir e dar nossa opinião.

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Escrito por Isaias Setúbal

All I hear is doom and gloom. And all is darkness in my room. Through the night your face I see. Baby, come on. Baby, won't you dance with me?

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