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HQ do Dia | Convergência: Esquadrão Suicida

Temos em nossas mãos a edição da super saga da DC Comics, Convergência, de Esquadrão Suicida. O evento que rolou em meados de 2015 e durou apenas dois meses,finalmente chegou ao Brasil e está sendo publicada pela Panini.

Convergência: Esquadrão Suicida conta história intitulada de “Quando Reinos Desmoronam – Parte 1”, escrita por Frank Tieri e ilustrada por Tom Mandrake. Nesta edição, estão reunidas as edições de Suicide Squad #1 e Suicide Squad #2 publicadas em junho de 2015 nos EUA.

hq-do-dia-convergencia-esquadrao-suicidaA história começa do fim para o começo – com uma cena de Amanda Waller caída no chão diante do Alan Scott, o Lanterna Verde. Logo depois, a história se volta para Metrópolis 48 horas antes desta cena inicial em um restaurante, onde Lex Luthor está em uma reunião de negócios para dar fim nos palhaços que carregam um “S” no peito, quando o domo cai. Luthor acaba rapidamente com a reunião ao seu modo e leva consigo o dinheiro que seria negociado para a execução do serviço. Após essa passagem, a história vai imediatamente para o foco dessa edição de Convergência: Esquadrão Suicida – Armanda Waller. Amanda recebe o contato de Carol Ferris que faz a ponte para uma conversa significativa com o general Lane. Lane quer a ajuda de Amanda para a operação chamada de “Reino do Amanhã” que consiste em acabar com a cidade chamada de “NOVA OA” que está sob o comando do lanterna verde Alan Scott. Nesta cidade, Weller terá que enfrentar os heróis do Reino do Amanhã, além de Scott,  para acabar com ela e cumprir a missão dada pelo general Lane. Para isso, ela contará com a ajuda de Barbara Gordon como Oráculo e do Esquadrão Suicida formado por Conde Vertigo, Pistoleiro, Capitão Bumerangue, Hera Venenosa, Tigre de Bronze, Bane, Arraia Negra, Exterminador, Carol Ferrris (Safira Estrela), Lex Luthor e o Superciborgue.

O roteiro não apresenta nada de emocionante, tão pouco você vai ver grandes duelos entre os integrantes do Esquadrão Suicida e o pessoal do Reino do Amanhã. O protagonismo aqui é de Amanda Weller que fará de tudo para proteger sua Metrópolis. O destaque vai para as discussões e atritos de Slade Wilson e o Pistoleiro e a luta entre Safira Estrela e o Superciborgue. Fora isso, Convergência: Esquadrão Suicida não passa de perfumaria. O desfecho não surpreende o leitor e nem ao menos o empolga, aliás a HQ por completo não se esforça em relação a isso. Tudo muito simples e superficial. Frank Tieri poderia ter dado uma consistência maior ao arco e não deixado tudo muito superficial. Ao que parece é que se trata de uma corrida, os fatos acontece rápido demais e você fica apenas com uma amostra grátis de como tudo poderia ser.

Convergência: Esquadrão Suicida é uma HQ que se você puder, pegue emprestado com aquele seu amigo que é super fã da DC e compra todos os títulos que sai pela Panini. Tudo bem que o valor de R$7,20 nem é tão pesado para uma história completa em 52 páginas, mas mesmo assim, minha recomendação é essa. Você pode gastar essa grana em outro título de Convergência, por exemplo.

Mas se você for fã em especial do Esquadrão Suicida e quer ter tudo que sai deles por aqui, o exemplar já se encontra a venda na nossa parceira Liga HQ!.

Veja também: DC Comics | Como Convergence alterou todo o Multiverso

Escrito por Bruno Fonseca

Fundador e editor-chefe do PL. Jornalista apaixonado por quadrinhos, filmes, games e séries.

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