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HQ do dia | The New 52: Futures End #0 – 1

Futures End é a HQ semanal da DC Comics lançada logo em sequência ao final do evento Vilania Eterna, atualmente sendo publicado no Brasil. A HQ atualmente já está na sua décima oitava edição lá fora e não faria sentido algum eu publicar uma resenha da edição 18 aqui. O que apresento são as resenhas da edição número #0 (ZERO) e #1 que vão te ajudar a se situar em relação ao novo evento da editora.

The New 52: Futures End #0: FCBD Special Edition

The New 52: Futures End #0 - 1É. Eu sei. Eu sei. Vilania Eterna ainda não havia acabado. Eu não sabia que diabos havia acontecido com a Liga da Justiça ainda, mas a DC Comics não perde tempo e lança um novo evento de verão. Esta edição é um prólogo do evento e é escrita por Brian Azzarello, Jeff Lemire, Keith Giffen e Dan Jurgens. Todos autores bem experientes na editora e pesos pesados da nossa indústria. A edição 0 (zero) foi gratuita durante o “Free Comic Book Day” e apesar de não ser uma leitura obrigatória é sim muito interessante.
Futures End é uma história que dá um salto no tempo 5 anos na frente da cronologia atual da editora quando um evento de proporções gigantes (é sempre a mesma coisa, né?) muda totalmente o status-quo de alguns de seus personagens principais.
No prólogo aqui vemos o UDC não cinco anos no futuro e sim TRINTA E CINCO anos no futuro. O planeta está tomado por um vírus tecnológico chamado “Brother Eye” (aquele mesmo). Esse vírus (estou chamando de vírus, mas pode não ser um vírus,  ok? Não deem ataque) infectou grande parte da população e dos principais heróis da Terra incluindo SPOILER! Superman e Mulher Maravilha. Batman (SEMPRE ELE) ainda não foi pego pelos andróides e não é só isso ele construiu uma máquina do tempo e pretende resolver as coisas do jeito que a Marvel tem resolvido suas picas atualmente: Viagem no tempo! Infelizmente a Batcaverna é atacada e sobra pro pupilo de Bruce Wayne, Terry McGinnis, o Batman do Futuro consertar as coisas.
A edição faz um bom trabalho introduzindo uma ameaça bem relevante pro UDC e dá pistas de quem são os responsáveis logo de cara. Essas pistas e pequenas peças em forma de fragmentos de diálogos ou de arte deixam a leitura bem instigante e apesar de todo o futuro ser um amontoado de clichês a história corre em um ritmo muito acelerado e não permite o tédio se infiltrar.
A arte é uma colaboração entre Keith Giffen e Patrick Zicher e tem sim seus momentos impactantes apesar de se manter num nível regular a bom durante toda a edição.
Futures End não tem vergonha de fazer uso de um conceito bem manjado em termos de quadrinhos como premissa. O prólogo é uma leitura bem legal sim. No entanto isso se deve muito mais a curiosidade sobre o futuro do Universo DC e a objetividade e crueza da narrativa do que pela originalidade da trama. O problema é que o título é semanal e não tenho certeza se somente a curiosidade será suficiente pra empolgar o leitor.

The New 52: Futures End #1

Agora é a Vera! Se você pegar isso aqui pra ler vai ver o que acontece com o Universo DC daqui a cinco anos. Pra quem está confuso Futures End se passa cinco anos a frente da cronologia atual do UDC. Batman do Futuro, Terry McGinnis tenta voltar no tempo para impedir a desgraça que aconteceu em sua linha temporal, mas chega um pouco depois do que pretendia e agora tem que se virar.
The New 52: Futures End #0 - 1Novamente o roteiro da HQ é uma colaboração criativa entre Jeff Lemire, Keith Giffen, Dan Jurgens e Brian Azzarello. Apesar da premissa ser muito manjada temos aqui uma primeira edição bem interessante.
A história foca em 3 núcleos narrativos principais: Batman do Futuro tentando entender onde está e qual a sua diretiva nesta época; Grifter eliminando alienígenas em uma trama que parece não ter relação com nada e finalmente Ronnie Raymond que negligencia uma chamada de Jason Rusch em uma emergência e faz Nuclear pagar um alto preço por isso. A última página da HQ com a consequência da displicência de Raymond pode não ser chocante pra fãs antigos da DC, mas é bem surpreendente tendo em vista que esta é uma primeira edição.
A arte dividida entre Keith Giffen e Patrick Zircher não é fabulosa, mas é boa e uniforme, mantém a narrativa em foco e não abusa de quadros muito confusos. É o tipo certo de trabalho gráfico pra uma HQ com vários núcleos narrativos como essa.
Futures End 1 é uma boa edição de estréia. Ela depende muito pouco da edição 0 (zero) ou de algum conhecimento muito aprofundado do Universo DC pra ser compreendida e apreciada. A apresentação dos protagonistas é sucinta e eficiente e felizmente existe uma trama por trás do evento que não se apóia somente na curiosidade do leitor sobre o futuro da DC. Os flashes que temos do futuro (nesta edição vemos Stormwatch) são pequenos bonus que os autores dão ao leitor e não a história em si.

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Escrito por Igor Tavares

Carioca do Penhão. HQ e Videogames desde 1988. Bateria desde 1996. Figuras de ação desde 1997. Impropérios aleatórios desde 1983.

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