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Homem de Ferro: Extremis | A redenção de Tony Stark

Recebi a oportunidade de ter minha primeira experiencia com um romance adaptado dos quadrinhos, Homem de Ferro: Extremis. Já começo dizendo que sou apaixonada pelo Tony Stark, portanto já estava com um sorriso de orelha a orelha, toda animada pra começar essa belezinha. Ainda não havia lido nenhum livro desse tipo e qual não foi minha surpresa ao descobrir que é uma delicia.

Homem de Ferro: Extremis se passa num momento pós-revelação de Tony Stark. Quando ele conta para o mundo que é o Homem de Ferro e que ele quer usar a sua riqueza e poder para ajudar o mundo que ele mesmo já prejudicou com toda tecnologia que serviu aos militares e as guerras. Eis que surge a Dra. Maya Hansen, antiga colega de Tony, que após desenvolver um processo biológico de reestruturação do corpo chamado de Extremis, tem sua invenção roubada e vendida para Mallen, um terrorista preconceituoso que deseja transformar a América.

A Dra. Maya pede então socorro à Tony. Porém Tony descobre que só a armadura do Homem de Ferro não é suficiente contra as novas forças e poderes que Mallen adquiriu do Extremis. Para conseguir vencer essa batalha, o Homem de Ferro vai precisar evoluir e unir as forças das máquinas à força do homem. E assim começa uma odisseia que mudará Tony Stark para sempre.

Começamos então o romance vendo a nova fase de Tony, fugindo da mídia e das suas criticas ao seu passado e ao mesmo tempo descobrindo a fama que o Homem de Ferro lhe proporciona. Essa dualidade é fácil de entender, enquanto é bacana fazer o bem e ser reconhecido por isso também, é visível a culpa que Tony Stark carrega nos ombros por todo mal que as suas invenções já fizeram. E é isso que cria ainda mais empatia pelo nosso herói. Ainda mais se compararmos com Mallen e seu jeito preconceituoso e egoísta. Que realmente faz com que tenhamos raiva do vilão.

O Extremis nada mais é que uma variação do soro do super-soldado do Capitão América, injetado de uma só vez e programado para reestruturar o corpo humano de forma a torná-lo uma máquina adaptável ao perigo e invencível. Mallen injeta o Extremis em si, e com isso se transforma em um super-vilão poderoso que faz com que Tony perceba que não é forte ou rápido o suficiente para combate-lo, e seu orgulho o impede de pedir ajuda para os vingadores. Então ele percebe que a melhor forma de vencer Mallen, é lutar com as mesmas forças. E a batalha é de tirar o fôlego.

Não é um romance leve, a sua leitura é pesada, cheia de detalhes que chocam e que desnorteiam. Até por conta disso, os capítulos são curtos e rápidos, alternando entre momentos atuais e flashbacks dos personagens. Mas nem por isso a leitura deixa de ser prazerosa. Prende a nossa atenção e a cada nova descoberta sobre o passado de Tony, ou dos demais personagens, a trama vai se aprofundando de uma forma muito madura e bem amarrada. Tem muitas surpresas ao longo do livro, coisas bem inesperadas, que fazem dele ainda mais bacana.

É interessante também como podemos ver diferenças entre o Tony Stark do romance e dos quadrinhos, pro Tony Stark dos filmes. Ele é bem menos egocêntrico neste livro, mais humano, tem seu lado transgressor característico, mas também tem um lado de consciência moral muito séria. Reconhece suas responsabilidades, seus sentimentos, e quer de verdade ser uma pessoa melhor. Nos filmes ele parece não se importar tanto com esse lado humano.

Definitivamente vale a leitura. Seja você fã ou não do Homem de Ferro, com certeza vai te dar uma nova perspectiva sobre o herói e ainda vai te divertir e surpreender.

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Escrito por Débora Mello

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